sigo
a luz
onde houver luz
mergulho
sem querer
saber de nada
corro atrás
da luz
enfio-me
infiltro-me
nessa minha
persistência descabida
como se não houvesse
mais chance de sol
como se não restasse mais
chance de luz
vou sem querer saber
atrás da luz
que me sustenta
suspensa no ar
ou caída no mais
profundo abismo
vou atrás da luz
dos feixes de luz
não quero viver
nessa escuridão
não quero viver para sempre
de olhos fechados
minha alma pede
por luz e eu irei
aonde preciso for
nessa persistência doentia
não quero morrer cego
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