18 de dez. de 2009

MIRA DO TEMPO

escravos
de um tempo
que não é meu
nem teu
a mercê
do que a vida
nos impõe
sem regras
escravos
na mira do tempo
que vai devagar
corroendo
nossas memória
e apagando
de nos
parte
da nossa história
um tempo
que não é meu
nem seu
nem de ninguém
um tempo
que passa
que vai deixando
na pele
suas marcas
sem olhar a quem
escravos
de nossas próprias
consequências
inconsquentes
quanto mais abusamos
da vida
mais o tempo
nos faz escravos
de nós
e cada vez no deixa
na mira do tempo
que voa
roubando de nós
nossos melhores dias

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