19 de mai. de 2010

SUSTO

derrepente
aquele vento
que nunca
vento
derrepente
no olhar
o susto
a voz que cala
o dia
que fica
como eu
meramente
embriagado
derrepente
emoções
sentidas
transparentes
entregando
o que se sente
e o susto
de perder
o controle
das velhas emoções
derrepente
nada mais
era como antes
e o antes
já não é o mesmo
e em tudo
novo
o susto

Nenhum comentário:

Postar um comentário