
pego o meu carro
e saio
nas madrugadas
quietas
não ouço nada
há
um silêncio
profundo
no mundo
quando a noite
se faz
pego meu carro
as ruas mortas
algumas pessoas
jogadas
outras viciadas
na noite
outras
escondidas
pego o meu carro
rumo
ao meu aconhego
a lua
tímida
entre nuvens
na ruas
silêncio profundo
o barulho
do carro
rasgando
esse silêncio
em mim
o vento
a janela aberta
os fárois
quebrando a escuridão
pensamentos
em tudo
eu querendo
chegar
parar
e me envolver
na madrugada
no silêncio mais que profundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário