22 de jan. de 2011

esse caos
ne engole
não sou nada
sou mais um indo
como tantos
em tantas direções
esse caos
esse sol
ardido na pele
já ressecada
não sou nada
sou mais um
perdido
entre tantos
que como eu
não sabem
para onde
vão
eu sei
que há vertigens
vertentes
sonhos
esse caos
essas ruas
essas pessoas presas
diferentes de mim
em seu eu

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