17 de mar. de 2011

E assim
Vou vivendo
Dias
E dias
Ao relento
É assim
Que quero viver
Sem amarras
Sem cabresto
Quero
Ficar invisível
Quando
À noite
Chegar
Quero
Ir
E fazer
O que é
De direito
Sem culpa
E ninguém
Para me acusar
E assim
Vou indo
Pelos mesmos
Caminhos
Que já conheço
Bem
Nada mais me assusta
Nenhuma pedra mais
Fere meus pés feridos

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