2 de mar. de 2011

fazem
sexo
sem amor
deixam
os corpos
a mostra
a portas
de seus templos
abertas
não se preocupam
mais
com nada
não há
mais
sentimentos
que valham
fazem
coisas
sem sentidos
fazem
das calçadas
frias
camas
sem lençois
fazem
o que não devem fazer
andam
por ai
dispersos
sem medo
andam
sem fé
não temem
a Deus
nas bocas
hálitos pobres
palavras
vazias
que ainda escorrem
fazem
e nem sabem
o que fazem

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