23 de out. de 2011

INCESSANTE

que culpa
há em mim
nessa minha incessante
busca
querem
que eu morra
sem tentar
querem
eu morra
infeliz
sem ter vivido
sem ter corrido riscos
sem ter apostado
sem ao menos
ter jogado
que culpa há
em mim
não fui eu
quem cortou
minhas asas
não fui eu
que colocou algemas
em minhas alma
eu sempre quis
errar
sozinha
e sem ninguém
eu sempre quis
aprender
a tentar
que culpa há em mim
nessa incessante
idéia
que tenho
de ser feliz
o que querem
que morra
sozinha
o que querem
que seja
branda
branca

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