26 de jan. de 2012

DERREPENTE

derrepente
o abismo
tudo
fica assim
sem saída
tudo
derrepente
não há mais
o que falar
há só
o querer sentir
o pensar
o voar até
derrepente
nada mais
é igual
nada tem mais
a mesma
cor
o mesmo sabor
derrepente
o chão
desaba
e asas nascem
derrepente
um sorriso
um abraço
e o amor
impossível

Nenhum comentário:

Postar um comentário