Nossos
vilões
Agora
São heróis
Uns choram
A dor
Outros
Se regozijam
De paz
Mais um se
calou
Sem
clemência
Nem piedade
Morreu
Sem ser
inocente
Algoz
Atrevido
Certo
Da
impunidade
Da vida
E a vida
Cuspiu
Em seu rosto
Nossos
vilões
Agora
São nossos
heróis
E ganham
luto
E viram
filmes
poesia
De réu
A vítimas
Ganham
Um céu
pintado
Nas cores
Amargas
Do inferno

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