olho-te
nos olhos
olho-te
o corpo
as pintas
tuas curvas
desenho-te
no papel
eternizo-te
nas palavras
na memória
olho-te
como inspiração
sinto-te
pulsar
em minhas mãos
sinto-te
derreter
e evaporar
olho-te
quando nasce
o dia
quando
a tarde cai
olho-te
a face
tuas laterias
teu corpo nu
olho-te
poesia
arredia
olho-te
na imensidão
deste teu céu
teus passos
sem direção
sinto-te
fluir
desaguar
tuas águas
para sempre
neste meu rio
olho-te
pintura
no quadro
desta minha retina
cega de beleza
nos olhos
olho-te
o corpo
as pintas
tuas curvas
desenho-te
no papel
eternizo-te
nas palavras
na memória
olho-te
como inspiração
sinto-te
pulsar
em minhas mãos
sinto-te
derreter
e evaporar
olho-te
quando nasce
o dia
quando
a tarde cai
olho-te
a face
tuas laterias
teu corpo nu
olho-te
poesia
arredia
olho-te
na imensidão
deste teu céu
teus passos
sem direção
sinto-te
fluir
desaguar
tuas águas
para sempre
neste meu rio
olho-te
pintura
no quadro
desta minha retina
cega de beleza
Nenhum comentário:
Postar um comentário