1 de out. de 2008

TODA MALDADE

um dia
toda maldade
deixará de existir
espero
um dia
podermos andar
despreocupados
sem muros
nem cercas
um dia
poderemos dizer enfim
que somos sim
iguais
espero
toda maldade
secará
como planta seca
que morre
toda maldade
será arrancada do coração
poderemos então
sorrir para quem passa
como era
assim espero
um dia
espero que antes de eu partir
a poesia esteja não
somente nas melodias
mas quem sabe
em muros
em postes
pela cidade
e enfim saberei
que toda maldade
morreu
assim espero

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